sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Dando Opinião: Salve as boas histórias

Rendo homenagens ao contemporâneo Felipe Rocha. Coisa mais linda é ver gente inventando um jeito novo de fazer teatro. Em "Ele precisa começar" vi de novo as forças centrípetas e centrífugas se alternando violentamente como no genial "ensaio.hamlet". Lembrei de Jean Paul Belmondo no setentino "O magnífico", misturando ficção e realidade.

Um espetáculo estranhíssimo esse o de Felipe. Meio hipnótico, meio chato, meio deslumbrante, meio genial. Aliás, toda vez que eu cansava, ele denunciava quase instantaneamente que a coisa estava mesmo cansativa, então se tornava criativíssimo de novo.

Uma roda viva, sem arame de segurança. Um sacode no tédio da dramaturgia contemporânea. Já gostava de Felipe, agora gosto muito mais.

Salve as boas histórias.

Por MARCIA ZANELATTO
www.dandopiniao.blogspot.com

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